Durante a participação no programa “Viver Sertanejo”, apresentado pelo cantor Daniel na TV Globo, a dupla Maiara e Maraisa foi tomada pela emoção ao falarem sobre a figura central de seu pai, Marco César, como grande incentivador da carreira sertaneja das irmãs.
A entrevista, exibida no último domingo (02), trouxe à tona momentos marcantes na trajetória das cantoras. Daniel, curioso sobre a presença dos pais na caminhada das irmãs no mundo da música, fez uma pergunta que tocou o coração das artistas: “Qual a presença dos pais de vocês nessa história toda? O que significa? Sei que vocês têm, lógico, um amor imenso pelo pai e pela mãe, mas é algo que vai além, não é mesmo?”.
Emocionada, Maiara não escondeu o carinho ao falar do pai, revelando a importância dele não só como figura familiar, mas como o pilar da carreira das duas. “Hoje, nós temos a oportunidade dele auxiliar a gente nesse sonho, ele ajuda a gente a gerenciar essa carreira e foi um dos grandes incentivadores. Ele também foi tido como ‘louco’ por acreditar em uma dupla de mulheres cantando sertanejo”, disse ela, destacando como seu pai foi uma grande força motivadora, apesar das dificuldades enfrentadas no início.
Maraisa, também com a voz embargada, compartilhou com muito carinho a lembrança de como seu pai sempre esteve ao lado das irmãs durante cada conquista. “Todas as vezes que a gente chega em Goiânia, ele é o primeiro cara que abre a porta do avião e, quando a gente fecha, ele é o que sempre está lá, na porta”, contou, emocionada com a lembrança dos gestos de carinho. Ela ainda revelou como, muitas vezes, seu pai aguardava nas madrugadas, esperando o retorno da dupla. “Ele diz: ‘Enquanto eu estiver vivo, eu vou estar aqui levando e buscando vocês’”, completou Maraisa, com lágrimas nos olhos.
As palavras de Maiara e Maraisa mostraram o quanto o apoio incondicional do pai foi essencial para que as duas se tornassem as grandes estrelas do sertanejo que são hoje, levando a mensagem de perseverança e amor familiar. A relação de pai e filhas vai além da profissão, simbolizando o vínculo de confiança e afeto que sustentou os primeiros passos de uma carreira de sucesso.
O ator brasileiro Pedro Cardoso, de 61 anos, conhecido pelo seu papel icônico como Agostinho Carrara em “A Grande Família”, gerou polêmica ao comentar sobre o sertanejo moderno em uma entrevista. Ele afirmou que é “injusto chamar de sertanejo” as canções atuais que dominam as paradas.
“Acho injusto chamar sertanejo. Porque sertanejo é: ‘No Rancho Fundo, bem pra lá do fim do mundo…’ (cantando os versos de ‘No Rancho Fundo’, de Ary Barroso e Lamartine Babo). Isso é sertanejo. Isso cantava os temas do sertão”, disse.
Pedro também criticou as letras das músicas atuais, que, segundo ele, giram em torno de infidelidade e masculinidade. “As canções se resumem a ‘minha namorada me largou, eu larguei minha namorada’, sem aprofundar em temas relevantes”, afirmou. Ele ainda questionou a autenticidade dos artistas, ressaltando que, embora existam profissionais talentosos e grandes produtores, as letras carecem de inspiração e diversidade temática.
“Na minha opinião, é uma temática completamente monótona e de baixíssima inspiração. Não é à toa que essa é a música do fascismo brasileiro. É uma música vazia, de interesse teórico, sobre assunto nenhum. É uma música sobre nada, sobre ser corno ou não ser corno”, completou.
As declarações de Pedro rapidamente se espalharam pelas redes sociais, levando alguns artistas a se manifestarem. O cantor Rio Negro, da dupla com Solimões, comentou na página Conceito Sertanejo: “O comentário dele é tão inútil quanto o papel que ele representou”. Enquanto Fred Liel, da dupla com Fabrício, também se pronunciou: “O sertanejo respira”.