Durante uma entrevista no Programa do Ratinho do SBT, a cantora Paula Fernandes abriu o jogo sobre algumas críticas que tem recebido ao longo de sua carreira, especialmente sobre a percepção de que seria antipática. Ratinho mencionou ter ouvido rumores de que a artista seria “chata” ou difícil de se aproximar, e Paula, de forma sincera, explicou as razões por trás dessa imagem.
“Eu acho que essa impressão de antipatia ou de ser chata… Quatrocentas pessoas na minha porta do camarim, da minha casa, na porta do hotel, e eu não conseguia atender a demanda. Eu aproveito toda a chance que tenho de estar diante de uma câmera para pedir perdão e desculpas para quem não foi atendido”, desabafou a cantora, lamentando não conseguir corresponder a todas as expectativas de seus fãs.
O momento foi de reflexão para Paula, que comentou sobre como a intensa rotina de compromissos e a constante interação com o público podem ser desafiadoras, levando-a a não conseguir atender a todos da maneira que gostaria. A cantora se mostrou consciente da imagem pública e se desculpou pela impressão de frieza que, por vezes, pode ser transmitida, embora fosse completamente involuntária.
Em seguida, a conversa tomou outro rumo quando Paula Fernandes falou sobre sua jornada de autoconhecimento e amor próprio. A cantora comentou sobre o ensaio sensual que fez, uma proposta que, segundo ela, visava exaltar sua confiança e autoestima. “Eu descobri que poderia valorizar meu corpo, tenho uma cintura, uma genética…”, revelou, ressaltando que o ensaio representava um símbolo de empoderamento para ela. “Eu continuo sendo a cantora recatada, a cantora séria, isso não muda em nada o meu caráter. Acho que isso é um momento de maturidade, de amor próprio. Eu queria muito fazer um ensaio assim para marcar mesmo, para mais pra frente eu poder olhar essas fotos e dizer: ‘olha essa mulher empoderada que eu fui’, então é símbolo de empoderamento e força”, disse, destacando que sabia que as críticas viriam, mas que preferiu seguir com a ideia como uma realização pessoal.
A cantora Luiza Possi, de 40 anos, abriu o coração em uma entrevista à Quem, abordando sobre as mudanças em seu corpo e seu processo de envelhecimento. Com 20 anos de carreira, ela revelou como lida com os comentários sobre sua aparência, como “Dona Luiza, tira uma foto” e “você tá muito linda pra sua idade”.
“Eu vejo as rugas se formarem, o colágeno se perder, o peito cair. Mas a gente tem que ter uma resiliência mesmo e se amar em todas as fases”, afirmou, enfatizando que o envelhecimento é uma parte natural da vida. “O contrário de não envelhecer é morrer, e eu não quero morrer”, justificou.
Luiza também expressou seu desejo de ser uma referência para as gerações mais jovens, mostrando que envelhecer pode ser algo positivo. “Quero envelhecer como a Helô Pinheiro, que é um grande ícone e envelhece cada vez melhor, mulher abençoada. Quero ser uma inspiração para as pessoas jovens entenderem que elas não serão para sempre jovens”, disse.
A artista também comentou que a idade nunca a limitou em sua carreira musical. “Na música, temos autonomia sobre nossa carreira e mensagem. Essa liberdade sempre me fascinou, talvez por isso nunca tenha desejado ser atriz”, concluiu, destacando as diferenças entre as duas áreas.