A dupla Zé Neto e Cristiano esteve no programa Viver Sertanejo, com Daniel, na TV Globo e abriu o coração ao contar sobre a infância pobre que tiveram.
Eles contaram que eram muito felizes, apesar da pobreza, e se divertiam bastante juntos. Zé Neto até brincou que ele ganhou o prêmio de “mais pobre” da rua umas três vezes. Cristiano enfatizou que eles, apesar de não terem dinheiro, tinham tudo o que deixava uma criança feliz: Um quintal grande, cachoeiras e muita natureza.
Zé Neto revelou que a casa dele não tinha telhado, só tinha laje, e que todos moravam juntos em um mesmo cômodo. As portas eram de papelão e que, quando chovia, gotejava muito. Tanto que, nestas épocas, eles colocavam panelas para não molhar tanto o chão.
Apesar de tudo, a dupla guarda ótimos momentos de família e da infância, com muita diversão e alegria.
Durante a edição do programa Altas Horas exibida no último sábado, dia 24, o ator Cauã Reymond compartilhou momentos delicados de sua infância, marcados por episódios de bullying e preconceito.
Ele relembrou as dificuldades que enfrentou em sua vida familiar, mencionando que sua mãe era portadora do vírus HIV e que sua tia sofria de esquizofrenia. Além disso, falou sobre a dor de crescer sem a presença do pai.
“Eu sofri muito bullying, minha mãe era HIV positivo. Minha avó adotou minha mãe, era mãe solteira e deficiente física e a minha tia, que também foi adotada, era esquizofrênica. Eu sofria muito bullying na rua porque meu pai morava em Santa Catarina, então eu não tinha ali uma figura masculina”, disse ele.
Denise, mãe do ator, faleceu em 2019, aos 55 anos, em decorrência de um câncer no ovário.
Cauã revelou ainda que encontrou nos esportes uma maneira de fortalecer sua autoestima e superar os desafios emocionais do passado.
“Uma coisa que eu senti em relação ao bullying é que, às vezes, chegava em casa e eu não tinha ninguém para falar, eu tinha vergonha. Minha mãe estava correndo atrás da vida, foi mãe muito nova então eu não falava para ninguém. Eu entrei no jiu-jitsu aos 14 para 15 anos e comecei a encontrar uma forma de defesa, de autoestima, de confiança”, lembrou.
A cantora Simone Mendes abriu o coração e revelou detalhes de sua infância pobre durante a entrevista no podcast do youtuber André Piunti. Ela foi criada no interior da Bahia e um de seus maiores sonhos era ter uma casa com banheiro.
“Nasci numa família muito pobre. A casa em que morávamos era de taipa, não tinha banheiro, meu sonho sempre foi ter um banheiro, muitas vezes fiz necessidades no mato, mas essa é minha história”, disse Simone.
Ela também refletiu sobre um momento difícil que passou com a família, durante o enterro do pai dela: “Para você ter noção da pobreza, minha mãe não tinha condições de comprar o caixão do meu pai. O meu pai era uma pessoa tão querida, engraçada, que os amigos, conhecidos, se uniram e fizeram uma vaquinha para comprar o caixão do meu pai, e ele foi enterrado”, lembrou Simone.
A cantora disse que sua vida é um milagre devido a dois episódios de malária:
“Eu sou um milagre, peguei duas malárias, era para eu estar morta. Para eu não morrer, era mamadeira de soro o tempo todo. Às vezes, quando as pessoas olham essa carreira deslumbrante, não sabe as dores desse passado, de tudo que eu vivi, comer folha para não morrer de fome, uma história muito dolorosa, mas muito bonita de ser contada”, confessou a sertaneja.