O ator brasileiro Pedro Cardoso, de 61 anos, conhecido pelo seu papel icônico como Agostinho Carrara em “A Grande Família”, gerou polêmica ao comentar sobre o sertanejo moderno em uma entrevista. Ele afirmou que é “injusto chamar de sertanejo” as canções atuais que dominam as paradas.
“Acho injusto chamar sertanejo. Porque sertanejo é: ‘No Rancho Fundo, bem pra lá do fim do mundo…’ (cantando os versos de ‘No Rancho Fundo’, de Ary Barroso e Lamartine Babo). Isso é sertanejo. Isso cantava os temas do sertão”, disse.
Pedro também criticou as letras das músicas atuais, que, segundo ele, giram em torno de infidelidade e masculinidade. “As canções se resumem a ‘minha namorada me largou, eu larguei minha namorada’, sem aprofundar em temas relevantes”, afirmou. Ele ainda questionou a autenticidade dos artistas, ressaltando que, embora existam profissionais talentosos e grandes produtores, as letras carecem de inspiração e diversidade temática.
“Na minha opinião, é uma temática completamente monótona e de baixíssima inspiração. Não é à toa que essa é a música do fascismo brasileiro. É uma música vazia, de interesse teórico, sobre assunto nenhum. É uma música sobre nada, sobre ser corno ou não ser corno”, completou.
As declarações de Pedro rapidamente se espalharam pelas redes sociais, levando alguns artistas a se manifestarem. O cantor Rio Negro, da dupla com Solimões, comentou na página Conceito Sertanejo: “O comentário dele é tão inútil quanto o papel que ele representou”. Enquanto Fred Liel, da dupla com Fabrício, também se pronunciou: “O sertanejo respira”.
O ator Caio Castro, conhecido por seus papéis em novelas e filmes, revelou uma nova fase em sua carreira durante uma entrevista, realizada em um evento de uma marca no Rock In Rio. Após quase duas décadas dedicadas à atuação, ele decidiu redirecionar suas energias para o automobilismo, especificamente nas corridas de Stock Car.
Em uma entrevista para a revista Veja, Caio compartilhou sua experiência ao tentar conciliar a carreira de ator com sua paixão por pilotar. “Eu tentei, em 2022, conciliar os dois. Não consegui, pois não dá para fazer tudo na alta performance e com excelência. Então tive que optar, após quase dezoito anos dedicados à carreira de ator, segui de uma forma estruturada, calma e bem planejada para me dedicar às pistas, trabalho no qual vinha fazendo concomitantemente à carreira de ator desde 2008”, explicou.
O último trabalho de Caio como ator foi em 2022, quando interpretou Pablo, um personagem considerado um “bad boy” na novela “Todas as Flores”, disponível na plataforma Globoplay. Agora, ele se prepara para novos desafios nas corridas, lembrando que já foi vice-campeão da categoria GT3 Sport, mostrando sua determinação em se destacar também no automobilismo.